• É possível detectar anemia no feto e tratá-la dentro do útero?
  • Qual a causa da anemia fetal?
  • Qual é a diferença entre a ecografia 3D e a 4D?
  • O que é Síndrome da Transfusão Feto-fetal?
  • O que é a translucência nucal?
  • O que é placenta prévia?
  • O que é gestação de alto risco?
  • O que é placenta acreta?
  • O que é Diabetes melito gestacional (DMG)?
  • O que é a pré-eclâmpsia
  • Quais as ecografias essenciais durante a gestação?
  • O que é Hérnia Diafragmática Congênita (HDC)?
Sim, é possível. A melhor maneira de detectar a anemia fetal é através da Dopplervelocimetria da artéria cerebral média fetal, com a medida do pico de velocidade sistólico. Caso seja detectada uma anemia moderada ou grave, a transfusão intrauterina está indicada.
A anemia fetal pode estar relacionada a várias causas, tais como doenças infecciosas (parvovírus B19, citomegalovírus, sífilis), doenças cromossômicas, desordens metabólicas e aloimunização Rh.
O ultrassom 3D produz imagens estáticas e com ótima qualidade. O ultrassom 4D produz imagens fetais em movimento, em tempo real. A ultrasonografia 3D/4D pode ser realizada em qualquer fase da gestação. Entretanto, as melhores imagens da face fetal são realizadas entre 26 e 30 semanas de gestação porque o feto já tem uma boa quantidade de tecido gorduroso abaixo da pele e tem bastante liquido amniótico, que é bastante importante para que as imagens fiquem nítidas.
A síndrome da transfusão feto-fetal é uma complicação que pode ocorrer em gestações de gêmeos, onde os bebês estão dividindo a mesma placenta e estão em bolsas diferentes (gestações monocoriônicas e diamnióticas). Ela é resultado de um desequilíbrio no fluxo de sangue entre os dois bebês através de comunicações entre vasos (artérias e veias) na placenta. Isso fará com que um dos bebês receba mais sangue do que o outro (um feto será o doador e o outro será o receptor) e ocorrerá discrepância de pesos entre os fetos (feto receptor será maior que o feto doador). Haverá, também, diferença de liquido amniótico entre as bolsas e diferença de tamanho das bexigas fetais. Dependendo do estágio, poderá regredir. Caso contrario, a gestante será submetida ao tratamento com laser (cauterização) dos vasos (artérias e veias) comunicantes.
A translucência nucal é uma medida realizada na região da nuca do feto, a qual auxilia na estimativa de risco de algumas doenças, entre elas a Trissomia do 21 (Síndrome de Down), Trissomia do 18 (Síndrome de Edwards), Trissomia do 13 (Síndrome de Patau) e as cardiopatias congênitas. Os fetos malformados ou aqueles com doenças genéticas também possuem uma tendência a acumular liquido na região da nuca. Portanto uma medida aumentada pode significar um aumento do risco. Ela deve ser realizada quando o feto tem entre 45 e 84 mm de comprimento cabeça-nádega, ou seja, entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias de gestação. A medida da translucência nucal não é um teste de diagnóstico. Ela apenas define qual grupo tem alto ou baixo risco.
A placenta prévia consiste na implantação da mesma no segmento uterino inferior do útero, ou seja, é aquela placenta que se localiza próximo ao orifício cervical interno, podendo recobri-lo totalmente. Existe risco de sangramento vaginal no segundo e terceiro trimestres. O sangramento é indolor, reincidente e com início e cessamento súbitos. O seu diagnóstico é confirmado através da ultrassonografia transvaginal.
Há uma parcela pequena de gestantes que, por serem portadoras de alguma doença, podem sofrer algum agravo ou desenvolver problemas. Essas gestantes são chamadas de alto risco, pois apresentam maiores probabilidades de evolução desfavorável para o binômio materno-fetal.
Os critérios para considerar uma gestação de risco são Diabetes, Hipertensão artérial, idade materna acima de 35 anos, gemelaridade, história prévia de prematuridade, cirurgia uterina, trombofilias, doenças crônicas (Lúpus, nefropatias, cardiopatias, epilepsia, alterações na tireóide, entre outros.
Placenta acreta ou acretismo placentário ocorre quando há aderência inadequada da placenta na parede uterina. É uma complicação obstétrica grave e, por isso, é fundamental que o ultrassonografista fique atento aos principais fatores de risco.
O diabetes melito gestacional (DMG) é definido como hiperglicemia detectada pela primeira vez na gestação e é diagnosticada no final do segundo trimestre ou início do terceiro trimestre, quando se acentua a resistência à insulina.
O DMG está associado a desfechos adversos maternos e perinatais, tais como Pré-Eclâmpsia, crescimento fetal excessivo e trauma de parto.
A pré-eclâmpsia é uma síndrome caracterizada pelo surgimento de hipertensão arterial após a vigésima semana de gestação, que pode ser acompanhada por proteinúria significativa, perda de função renal, disfunção hepática, complicações neurológicas e hematológicas e restrição de crescimento fetal.
Ecografia Transvaginal;
Ecografia Morfológica do Primeiro Trimestre (Rastreamento cromossômica múltiplo);
Ecografia Obstétrica Morfológica;
Ecocardiografia Fetal com Doppler a cores; 
Ecografia Obstétrica no terceiro trimestre.
É um defeito no diafragma (músculo que separa as estruturas abdominais das torácicas), permitindo a passagem das vísceras abdominais para a cavidade torácica. A incidência é de 1/2500 a 1/5000 nascidos vivos. As vísceras abdominais na cavidade torácica impedem o crescimento adequado dos pulmões, assim com a sua maturação.
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